Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1% da população mundial tem Transtorno do Espectro Autista (TEA). Já a estimativa do número de crianças e adultos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é de até 4%. Essas e outras condições, como a dislexia, que dificulta o aprendizado, a leitura e a escrita, e a síndrome de Tourette, que desencadeia tiques motores e vocais, são consideradas neurodiversas ou neurodivergentes, porque se referem a características neurológicas diferentes das consideradas típicas.
Geralmente, esses transtornos são relacionados a crianças e adolescentes, mas há muitos adultos neurodiversos, inclusive não diagnosticados. E essa parcela da população encontra dificuldade de acesso ao mercado de trabalho ou de progressão de carreira. Mas as empresas estão começando a entender que a integração desse público é fundamental e necessária para os negócios.
“Existem funções que possuem alta rotatividade por causa do tipo de trabalho, muitas vezes repetitivo e suscetível ao erro. Uma pessoa do espectro autista, por exemplo, que tem características como hiperfoco, pode desempenhá-las com melhores resultados de produtividade”, diz o psicólogo Marcelo Vitoriano, CEO da Specialisterne Brasil, organização sem fins lucrativos que qualifica e inclui pessoas com autismo em empresas.
Movimento crescente
A Danone, multinacional do ramo alimentício, é uma das empresas que estão trazendo neurodiversos para seu quadro de colaboradores. Atualmente são quatro funcionários, todos na área…
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